Luz Divina
Divina
era luz, amava viver e brilhar.
Brilhar como as lantejoulas e paetês, com
colares e brincos dourados, grandes e vistosos.
Enquanto
casada, o marido castrador não permitia nada, foram anos de uma vida medíocre e
infeliz.
Viúva
respirou liberdade.
Ela
aprendeu a fumar, beber e dançar. Dançava muito, nos bailes e carnavais se
fantasiava, seu sorriso contagiava.
Era
mulher, era menina, era amiga dos amigos de seus filhos e netos.
Ah!
Divina!! Luz Divina
Virou
purpurina.
Fonte: Sueli Dib
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