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Mostrando postagens de setembro, 2015

O AMOR QUE EXISTE EM MIM

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"Quantos anos tenho? Tenho a idade em que as coisas são vistas com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo. Tenho os anos em que os sonhos começam a acariciar com os dedos e as ilusões se convertem em esperança. Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma chama intensa, ansiosa por consumir-se no fogo de uma paixão desejada. E outras vezes é uma ressaca de paz, como o entardecer em um a praia. Quantos anos tenho? Não preciso de um número para marcar, pois meus anseios alcançados, as lágrimas que derramei pelo caminho ao ver minhas ilusões despedaçadas, valem muito mais que isso... O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta?! O que importa é a idade que sinto. Tenho os anos que necessito para viver livre e sem medos. Para seguir sem temor pela trilha, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus anseios. Quantos anos tenho? Isso a quem importa? Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto..." [Jos

SOBREVIVER OS LUTOS PARA QUE ELES DEIXEM DE VIVER EM NÓS

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Um evento súbito, uma notícia triste, nosso chão aberto, o peito doendo, as lágrimas rolando e a gente se transbordando. A maioria dos nossos lutos são agudos, traumáticos, extremamente emotivos e quase não conseguimos acreditar que passarão. Mas passam, sempre passam e sempre levam os passados junto, de forma que um dia acordamos e queremos sentir o cheiro da vida com tanta vontade que até sentimos culpa.  E então, passou. Os lutos não andam sozinhos, eles chegam em bando. O da frente é o da vez, o que acaba de acontecer. E choramos esse luto tão doloridamente que mal percebemos os outros que se aninham na nossa dor e aumentam o caldo das lágrimas. A tristeza abre portas para lembranças estranhas, dores guardadas, assuntos passados, males trancados… Quando dizemos que algo não importa e já passou, precisamos ter cuidado. Isso pode bem vir a ser um dos irmãozinhos do luto atual que haverão de aparecer quando a porta for aberta… Uma pequena mágoa, uma saudade, um adeus não da

O TEMPO E AS JABUTICABAS

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Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver  daqui para frente do que já vivi até agora.  Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela  chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.  Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.  Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

TANTAS PALAVRAS

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Palavras: Pequenas com muitos significados. Longas que nada dizem. Palavras: faladas, escritas, lidas Pronunciadas, ditas, com olhares. Dizem muito ou nada. Palavras que alegram, que entristecem, que ferem. É prudente saber dar o tom do uso das Palavras. Sueli Dib