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Mostrando postagens de julho, 2016

A pedagogia precisa ser a da atitude.

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Chego aos 50 com aquela sensação de que há menos tempo pela frente do que já vivi pra trás. Parece mórbido, mas é uma constatação lógica. Em minha família (por parte de mãe e de pai) a longevidade nunca foi um determinismo genético. Não chega a ser um tormento para quem se diz espírita (portanto, ciente da imortalidade da alma) mas sou portador de uma saudável inquietação: não importa o tempo de vida por aqui, mas a qualidade do emprego desse tempo em favor das causas nas qua is acredito. O tempo, esse recurso natural não renovável, é o bem mais precioso do universo. "Tempo Rei", diz o mestre Gil, que transformou em música o delicado alerta para quem malbarata aquilo que se esvai sem reposição possível. Cada tempo traz o seu desafio peculiar. Os desafios do nosso tempo não tem precedentes, e por isso mesmo, não admitem hesitação ou indiferença. Não há existência sem função no universo. "Eu sou apenas uma célula, uma pequenina célula que procura ser útil na fidelid

CURTO É O PRAZO DA VIDA

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“Curto é o prazo da vida... ...A vida é indivisível,  Mesmo a que se julga mais dispersa E pertence a um eterno diálogo... A mais inconsequente conversa.” “Tudo é tão atmosfera, O gesto, o ar, o movimento Que se supõe seja ela Uma inventiva do vento.” “Tudo o que está neste movimento, Tudo o que está absorto... Aparente é esse alento De vela rumando um porto...” “Pois tudo o que está imerso Neste respirar do universo”! - Ora parecendo reto... ora torto... “Porém sem pausa definida, Curto é o prazo da vida...” Que seja, então, em si e em torno, Por um tempo, a esmo... Por ser lapso, atento... E... em sendo elíptico retorno... Retorna-se para não ser o mesmo! Reinventa-se... mero intento... Se a vida é curta mesmo... Carpe diem! Todo dia... toda vida... Faça valer a pena! Curta a vida! (Alinhando excertos de Mário Quintana: “Ser e estar”, “Pequeno poema didático”, “Retrato no parque”, “Bar”).