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Mostrando postagens de novembro, 2015

A SAUDADE DE QUEM JÁ MORREU

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Quem sente sabe, a saudade é presença. A saudade permanece. É o que fica quando a dor se vai, a revolta se vai. Saudade não morre. Saudade maior é de quem já se foi. Mesmo nos que nutrem a fé no reencontro, é visível a dor de ter que seguir longe de quem se queria por perto. A dor de perder quem nos é querido, pela astuta ação da morte deixa em todos nos a marca da saudade. Quando a morte ocorre, experimentamos a forte dor e a sensação de termos perdido o chão, perdido as raízes e estarmos, então, soltos no mundo. A falta do outro bagunça e desestrutura. Sofremos muito e então vem o luto. O luto é um processo de adaptação após perdermos algo ou alguém que era importante para nós, ou seja, uma perda significativa. Quanto maior o vínculo afetivo, maior será o impacto. O luto é a incapacidade que temos de nos divertir, de estarmos felizes. Por um tempo é como se funcionássemos no automático e só conseguimos nos ocupar das tarefas cotidianas e daquilo que chamamos de trabalho. Qua