FILHOS: QUEM EDUCA?
Convivo com famílias
em que as crianças podem tudo até xingar os pais, eles aceitam porque acreditam
que eles não podem ser frustrados. Faltam limites, sobra falta de respeito.
No ambiente familiar penso que, há
uma ausência de modelos ou ainda que a
qualidade de vida das famílias tenha melhorado tanto, que os pais não permitem
que os filhos passem sem qualquer desejo não atendido, e assim, desdobram-se em
dar todos os objetos de desejo, sem se importar em quantas parcelas isso vai
pesar no orçamento. É preciso estar com o último celular e todos os aplicativos
up to date. Isso existe é real, mas claro existem outros fatores.
Daí você poderá me
perguntar como eu agia. Sou mãe de filho único, e claro não queria que meu
filho passasse por privações, como as que havia passado na minha infância, mas
tinha incutido em meu DNA os valores
a serem transmitidos: respeito, solidariedade, ética, dentre outros para que
ele se tornasse um adulto flexível e respeitoso às diversidades.
Trabalhar o dia todo,
nunca foi um impeditivo para ao chegar a casa, me dedicar a ele. Tenho a clara convicção que a diferença na vida de uma criança
é o compromisso com a verdade, os princípios morais e sociais.
Definitivamente EDUCAR
não é uma tarefa fácil, tampouco vem em forma de receita de bolo ou bula de
remédio.
Ninguém descobriu essa fórmula secreta. No entanto, pais têm obrigação
de, se não souberem, partirem para aprender sempre. Devem ensinar a seus filhos
que direitos vêm acompanhados de deveres e para ser respeitado, deve-se também
respeitar. Estas sim, são regras universais insubstituíveis as quais irão
garantir uma plena sensação de missão cumprida, com sucesso no futuro.
Sueli Dib
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