AS MARCAS DE BATOM NO BANHEIRO
Numa escola pública no centro de Belo Horizonte, estava
ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 15,16,17 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o
excesso de batom.
O
diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme
para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá
estavam as mesmas marcas de batom.
Um
dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente
que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas
faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no
banheiro reapareceram. No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o
zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do
trabalho.
O
zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no
espelho.
Nunca
mais apareceram marcas no espelho! Moral da história: Há professores e há
educadores...
Comunicar
é sempre um desafio!
Às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar
certos resultados. Por quê? Porque a bondade que nunca repreende não é bondade:
é passividade. Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é
subserviência. Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é
indiferença. Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é
imbecilidade.
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