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Mostrando postagens de setembro, 2013

SOMOS QUEIJO GORGONZOLA

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Estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, estamos envelhecendo, só ouço isto. No táxi, no trânsito, no banco, só me chamam de senho ra. E as amigas falam “estamos envelhecendo”, como quem diz “estamos apodrecendo”. Não estou achando envelhecer esse horror todo. Até agora. Mas a pressão é grande. Então, outro dia, divertidamente, fiz uma analogia. O queijo Gorgonzola é um queijo que a maioria das pessoas que eu conheço gosta. Gosta na salada, no pão, com vinho tinto, vinho branco, é um queijo delicioso, de sabor e aroma peculiares, uma invenção italiana, tem status de iguaria com seu sabor sofisticadíssimo, incomparável, vende aos quilos nos supermercados do Leblon, é caro e é podre. É um queijo contaminado por fungos, só fica bom depois que mofa. É um queijo podre de chique. Para ficar gostoso tem que estar no ponto certo da deterioração da matéria. O que me possibilita afirmar que não é pelo fato de estar envelhecendo ou apodrecendo ou mofando que devo ser desvalorizada. S

O VALOR DAS COISAS

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“Prezado Max meu nome é Sérgio, tenho 61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas diziam em escutar os mais velhos, que eram mais sábios. Agora me dizem que tenho de escutar ……os jovens porque são mais inteligentes. Na semana passada, eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário. Bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente, não ter desperdiçado meu dinheir

FELICIDADE

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Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.  Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.  Se achar que precisa voltar, volte!  Se perceber que precisa seguir, siga!  Se estiver tudo errado, comece novamente.  Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a.  Se perder um amor, não se perca!  Se o achar, segure-o!” Fernando Pessoa (1888-1935) Fernando António Nogueira Pessoa foi um escritor português muito consagrado como um dos melhores poetas da Língua Portuguesa. Viveu por muito tempo na África do Sul e lá aprendeu a falar inglês. Trabalhou como editor, tradutor, jornalista e crítico literário e passou a escrever poemas em inglês a partir de 1901.